o que encontramos de mais diferente costuma convocar especialmente a nossa atenção. e isso sabe muito bem quando o diferente corresponde a um rasgo bom que nos pinta um sorriso nos lábios.
é o que acontece quando, muito cedo, vejo o rapaz dos cães a passeá-los, a atravessar uma zona central da cidade. digo o rapaz dos cães porque são oito animais bem encorpados, com ar cuidado, uns de pêlo branco e outros com ele castanho, que seguem o caminho-dança do dono (sim, o rapaz dança para eles e com eles à medida que fazem a avenida). é um postal bonito que sobressai da mecânica da urbe.
nestas alturas dá pena não correr com nada que fotografe (ou não, que talvez os olhos captassem menos).